4➡️ Estabelecimento de metas de curto prazo/fixação de metas:
A primeira técnica consiste em estabelecer metas de curto prazo, o que ajuda os lobos frontais – responsável pelo raciocínio e pelo planejamento – a organizar a execução de cada etapa para a conquista do seu objetivo, definir em meio ao caos a sequência de ações que devem ser realizadas e manter a amígdala sob controle.

➡️ Construção de cenários mentais (visualização) / ensaio mental:
Nessa segunda técnica, a pessoa focaliza mentalmente uma atividade, pratica, ensaia, imagina diversas vezes até que, quando for de fato executá-la, seja algo mais natural. O ensaio mental, o planejamento do que fazer quando estiver em situação de estresse, treina para que quando tiver de enfrentá-las ela tenha uma reação menos inesperada, afinal estará previamente preparada.

➡️ Diálogo interno:
Todos temos uma voz interna e conversamos conosco o tempo todo. Em média, essas conversas têm um ritmo de trezentas a mil palavras por minuto, e a terceira técnica se concentra em aproveitar essa capacidade de modo que o diálogo interno seja motivador. Se as palavras que dizemos para nós mesmos forem positivas, nós nos ajudamos a reprimir o sinal de medo que recebemos da amígdala em situação de tensão e recebemos um impulso extra para completar a tarefa que nos foi dada.

➡️ Controle da excitação pela respiração:

O controle da excitação é baseada na respiração. Dominar a respiração nos ajuda a conter nossos impulsos. Se, por exemplo, respiramos devagar de propósito, conseguimos inibir os efeitos de pânico e, se expiramos longamente, imitamos a técnica de relaxamento do corpo e o cérebro recebe mais oxigênio, ajudando-o a funcionar melhor e a concentrar-se na situação que deve ser enfrentada.
🔎 Fonte: O cérebro de alta performance: como orientar seu cérebro para resultados e aproveitar todo o seu potencial de realização / Luiz Fernando Garcia. – São Paulo: Editora Gente, 2013. Pág 80-81