10 anos - Psicologia do Esporte São Paulo - Linhares Coach

10 anos – Psicologia do Esporte São Paulo – Linhares Coach

10 anos – Assim, a questão é: quanto tempo você precisa praticar a fim de alcançar excelência? Uma extensa pesquisa surgiu com uma resposta bem específica a esta questão: da arte à ciência e dos jogos de tabuleiro ao tênis, descobriu-se que um mínimo de dez anos é necessário para se chegar a um status de classe mundial em qualquer tarefa complexa.

No xadrez, por exemplo, Herbet Simon e William Chase, dois psicólogos americanos, descobriram que ninguém tinha alcançado o nível de um grande mestre internacional “com menos de uma década de intensivo preparo no jogo”. Na composição musical, John Hayes também descobriu que são necessários dez anos de dedicação para chegar à excelência, um veredicto caracterizado centralmente em seu livro The Complete Problem Solver.

Uma análise dos nove melhores golfistas do século XX mostrou que eles ganharam sua primeira competição internacional em torno dos 25 anos de idade, o que foi, em média, mais de dez anos depois de começarem a jogar. O mesmo resultado foi revelado em campos tão diversos como matemática, tênis, natação e corrida de longa distância.

Isso acontece até mesmo no campo acadêmico. Em um estudo sobre os 120 cientistas mais importantes e 123 poetas e autores mais famosos do século XIX, foi revelado que dez anos se passaram entre seu primeiro trabalho e seu melhor trabalho. Dez anos, então, é o número mágico para se chegar à excelência.

Em Fora de Série: Outliers, Malcolm Gladwell aponta que a maior parte daqueles com melhor desempenho em suas áreas pratica aproximadamente mil horas por ano (é difícil sustentar a qualidade da prática se você for além disso), portanto, ele descreve novamente a regra dos dez anos como a regra das dez mil horas. Este é o tempo mínimo necessário para a aquisição da especialização em qualquer tarefa complexa. É também, claro, o número de horas que os grandes violinistas haviam praticado no experimento de Ericsson.

Agora pense sobre a frequência com que você ouviu as pessoas repudiarem seus próprios potenciais com afirmações do tipo “não sou um linguista natural” ou “não tenho cérebro para números” ou “não tenho coordenação para esportes”. Onde está a evidência para tal pessimismo? Geralmente é baseada em nada mais do que algumas semanas ou alguns meses de esforço sem muito entusiasmo. O que a ciência está nos dizendo é que muitos milhares de horas de prática são necessárias para entrar no reino da excelência.

Fonte:

Salto para o sucesso: Mozart, Federer, Picasso, Beckham, e a ciência do sucesso / Matthew Syed ; prefaciado por Wolfgang Puck; – Rio de Janeiro,
RJ: Alta Books, 2012. pág 15 e 16.

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