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Estudos do cérebro demonstram que um atleta campeão ao começar a pensar em sua técnica durante o desempenho, é uma receita certa para o fracasso. Quando craques de futebol correm com uma bola contornando cones de trânsito, e precisam pensar qual lado do pé está controlando a bola, cometem mais erros. O mesmo acontece quando jogadores de beisebol tentam identificar se o taco está se movendo para cima ou para baixo durante a tacada de uma bola.

O córtex motor, que num atleta experiente tem esses movimentos profundamente gravados em seus circuitos graças a milhares de horas de treino, funciona melhor quando funciona sozinho. Quando o córtex pré-frontal é ativado e começamos a pensar em como estamos nos saindo, ou, pior, em como fazer o que estamos fazendo, o cérebro entrega parte do controle a circuitos que sabem pensar e se preocupar, mas não sabem como realizar o movimento em si. Seja nos 100 metros, no futebol ou no beisebol, esta é uma receita universal para tropeçar.

É por isso que, como me diz Rick Aberman, que gerencia altas performances do time de beisebol Minnesota Twins: O treinador rever jogadas de um jogo anterior focando apenas no que não deve ser feito é uma receita para os jogadores se saírem mal.

Onde está o seu foco?

Fonte:
Goleman, Daniel. Foco: a atenção e seu papel fundamental para o sucesso. Rio de Janeiro: Objetiva, 2014. p36.

 

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