A longevidade do cérebro - Psicologia do Esporte - Linhares Coach

A longevidade do cérebro – Psicologia do Esporte – Linhares Coach

A longevidade do cérebro

Em seu memorável livro A longevidade do cérebro, Khalsa (1997) apresenta um programa com quatro grandes áreas:

1. terapia nutricional, incluindo alimentação, complementação com vitaminas, minerais e oligoelementos, e administração de tônicos medicinais naturais;

2. controle do stress, através da meditação e da gestão de fatores estressantes do dia a dia;

3. terapia de exercícios aeróbicos para a mente e para mente-corpo;

4. farmacologia, com a administração de medicamentos para amplificar a cognição e a terapia de reposição hormonal.

O programa destina-se principalmente a combater o stress, como causa principal do envelhecimento do cérebro em função do cortisol. Esse hormônio, produzido pelas glândulas supra-renais, é secretado como uma resposta do organismo ao estresse, sendo importante para a adaptação do organismo às situações em que sofre (ou acredita sofrer) algum tipo de ameaça.

Sobre a terapia nutricional, esse pesquisador entende que, se aplicada de forma correta, pode auxiliar a recuperação de neurônios danificados ou protegê-los, o mesmo com os neurotransmissores, que acarretam problemas maiores, conseguindo equilibrar a função bioquímica mesmo em cérebros com prejuízos. Em complemento, para pessoas saudáveis, tal terapia pode contribuir para a
criação de um “super cérebro” (Khalsa, 1997).

Com relação a dietas com excesso de gordura, o pesquisador indica que produzem o aumento da produção de radicais livres, matando bilhões de neurônios. Assim, sugere que uma boa dieta deve ter baixo teor de gordura, ser rica em carboidratos e conter proteínas adequadas. Outro aspecto importante é obter o nível adequado de açúcar no sangue, pois um nível baixo reduz o funcionamento apropriado do cérebro, prejudicando a concentração e o armazenamento de memórias.

Indica também que o estresse aumenta as necessidades nutricionais, ou seja, uma pessoa estressada precisa de quantidades maiores de nutrientes, mas, em vez de supri-las, frequentemente as pessoas estressadas as substituem por café, açúcar, nicotina e álcool, substâncias que acabam prejudicando os neurônios e seus neurotransmissores, e ainda reduzem a habilidade de lidar com o estresse (Khalsa, 1997).

(As sugestões sobre nutrição apresentadas neste texto buscam despertar o interesse pelo tema, mas não substituem, em nenhuma hipótese, a orientação de um profissional da área).

Fonte:

KHALSA, D. S. A longevidade do cérebro. Rio de Janeiro: Objetiva, 1997.

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